Derrota Amarga

Em mais uma tarde de inverno (???) o Estouro de Tropa entrou em campo para buscar sua décima primeira vitória. O adversário da vez era o Cruzeiro, time que vencemos anteriormente, com muitas dificuldades. E dessa vez, infelizmente não saímos vencedores.
Como já é de costume, nos jogos realizados em finais de semana com feriadões, o time estava bastante desfalcado. Soma-se a isso o fato do departamento médico do Estouro estar lotado, faltando até mesmo leitos para os atletas lesionados. Mas enfim, vamos ao jogo.

Contando com Guilherme no gol e o time, como já explicado anteriormente, bem desfalcado, o Estouro começou tentando impor seu já habitual ritmo (ataque massacrante e defesa compacta). No entanto ambos os setores estavam enfrentando dificuldades. Chiquinho lutando contra três zagueiros, algumas vezes sozinho, não obtinha muito sucesso. O adversário por sua vez, muitas vezes levando perigo ao nosso gol. Edson e Nego tentavam algumas triangulações, algumas boas, mas a marcação do Cruzeiro era forte. Eles vieram determinados a nos vencer. E de fato não demorou muito. Num ataque rápido, fizeram 1x0. O Estouro sentiu o golpe. Tchaka rebateu a bola para o meio. A bola sobrou para o meia do Cruzeiro, o mesmo lançou o ponta (meio gordinho diga-se de passagem) que fez boa jogada, cruzou e a bola sobrou para o atacante que livre, tocou para o fundo das redes de Guilherme. 2x0 e nenhuma perspectiva de melhoras. Em mais uma tabela do Cruzeiro, o atacante lançou uma bomba em direção a meta e Guilherme (de acordo com ele mesmo) operou um milagre, tocando na bola e a mesma explodindo no poste.

Realmente o Estouro estava numa tarde pouco inspirada. Mas, e toda história com início, meio e fim tem um “mas”, em uma cobrança de escanteio, o zaga errou ao afastar a bola e Chiquinho, o nosso Jonas, o nosso Alecsandro, sempre oportunista, sempre ele, jogou para o fundo das redes. O Estouro descontava e o pior estaria para acontecer com o Cruzeiro. Mas (de novo??) ninguém contava que ele (o homem de preto) iria nos prejudicar. Em um lance de linha de fundo,
Noninho cruzou e Chiquinho empurrou a bola para o fundo das redes. O árbitro equivocadamente marcou impedimento, sendo que havia um zagueiro do Cruzeiro EM CIMA DA LINHA DE FUNDO. Lance digno de dar um cacete no juiz. Ainda no primeiro tempo, Nego sozinho, cara a cara com o goleiro, tentou tocar por cima, mas a bola foi para Chiquinho que estava em situação irregular. Lance que poderia decretar o empate. Fim de primeiro tempo e eras isso.

Inicia-se o segundo tempo e o Estouro parte para cima em busca do empate. Jogadas pelo lado, sem muita organização devido à falta de entrosamento, mas com muita raça. E não tardou muito, o matador Chiquinho, o terror do Travessão, logo tratou de mostrar por que ele é o carrasco do Cruzeiro. Após a cobrança de falta na ponta esquerda, em um lance de puro oportunismo na área adversária, ele só teve o trabalho de tocar a bola para o fundo do gol. 2x2 e a virada parecia uma questão de tempo.

O adversário a todo o momento efetuava substituições e renovava os seus pulmões. Enquanto isso, o Estouro de Tropa, com apenas um jogador no banco a disposição, não tinha a disposição esse artifício. E talvez aí tenha ocorrido a derrota do Estouro. Dando claras mostras de cansaço, o time começou a caminhar em campo e não demorou muito em pagar um preço alto por isso. Numa boa jogada pela esquerda, o atacante cruzeirense invadiu a área pela esquerda e não deu chances para nosso arqueiro Guilherme. A partir daí o nervosismo bateu. Krusty mandou o juíz para algum lugar do planeta. O mesmo não gostou do lugar e mostrou o cartão vermelho (o mesmo mostrado para o Sarney, mas ao contrário do nosso senador, Krusty saiu). Infelizmente a partir daí o Cruzeiro apenas administrou e não tivemos forças para buscar o resultado.

Escalação: Guilherme, Tchaka, Ronan e Krusty, Irmão do Edson; Edson, Tchakinha, Nego e Ramon; Noninho e Chiquinho.
Reserva: Anderson (nova contratação).

Na sequência virão as fotos.

Reportagem: John Scarface
Edição: Krusty