Um jogo repleto de alternativas, belas jogadas, defesas bem postadas e acima de tudo, a incoformidade por uma derrota, a única coisa que não seria tolerada por nenhum dos dois times seria a derrota e devido a isso o jogo foi disputado palmo a palmo.
O pré-jogo prometia imensas dificuldades para o Estouro, sendo que somente 13 atletas se apresentaram para o jogo, enquanto o time do Chivas tinha praticamente dois times a beira de campo. Mas as dificuldades desapareceram ao apito inicial do jogo.
O Estouro começou melhor o jogo, ligado em campo, roubava bolas e saia em contra-ataques rápidos e bem armados, e assim passou a dominar o meio campo, chegando com bastante facilidade ao ataque, criando diversas oportunidades de gol, mas desperdiçando todas. Em belas jogadas, Cleider, Krusty e Nêgo criavam demais e Chiquinho com sua velocidade, deixavam em pandarecos a defesa do Chivas, que contra atacava esporadicamente com algum perigo, parando na bem postada zaga do Estouro, com Guilherme, Gusto, Maicon e Édson e perdendo muitas bolas para o ladrão do jogo, Kusko, Maicon que acabou se machucando sozinho e teve de ser substituido.
Enfim, era uma questão de tempo o gol do Estouro. Que não saiu, apesar de ser um bom jogo, com belos lances, os gols ficaram para o 2° tempo.
O início do 2° tempo mostrou que o jogo seria mais difícil, com mais opções no banco o time do Chivas trocava constantemente e sempre colocava fôlego novo, opção que o Estouro não tinha, e dessa forma teve de se preservar um pouco, abdicando mais do ataque, mas aos 15 minutos, numa jogada bem trabalhada, o atacante do Chivas entrou na área e chutou a bola rasteira no canto, abrindo o placar.
Sem deixar o Chivas comemorar o gol, aos 17 minutos, o Estouro recupera a posse de bola no meio campo com Krusty, que dribla dois e toca para Cleider na meia esquerda, que recebe e com um toque já dribla um marcador e avança com a bola, entra na área e passa por mais dois marcadores e no bico da pequena área, chuta a bola rasteira no canto do goleiro, sem defesa, golaaaço e igualdade no placar..
O jogo volta a ficar à feição do Estouro, com menos posse de bola, mas com ótimas roubadas e contra ataques rápidos o Estouro é mais perigoso e aos 30 minutos, em nova jogada iniciada por Krusty, ele recebe e avança, passando por dois marcadores, com passadas largas e dribles curtos, sua marca registrada, passa por mais um marcador e adentra a grande área pela esquerda, deixa mais um marcador na saudade e cercado por um zagueiro, chuta a bola rasteira no canto oposto do goleiro, golaaço e virada no placar.
A partir daí o jogo fica difícil, o Estouro não encaixa mais os contra ataques e sem reter a bola no meio campo, sofre uma tremenda pressão, o jogo também fica mais ríspido com muita jogadas violentas por parte do time do Chivas, afinal de contas, a única coisa pior que ser goleado pelo Estouro, é somente perder para o Estouro. Mário ainda opera dois milagres em chutes a queima roupa, mas aos 35 minutos, no abafa, o Chivas chega a igualdade, em uma bola rifada para a área, a defesa do Estouro não consegue tirar e ela sobra para o ataque do Chivas dentro da pequena área, Tchakinha chega dividindo mas não consegue impedir o empate.
Aos 40 minutos a chance da vitória escapa das mãos, ou dos pés do Estouro por um erro do árbitro da partida, em mais uma jogada iniciada no meio campo, Krusty avança e passa pelo marcador que lhe dá um cotovelaço na frente do juiz, Krusty revida (com um soco forte e meia lua pra trás - ganhando 20 hit combos), Cleider pega a bola e segue a jogada, uma vez que o juiz nada apitou, invade a área e tem sua perna quase decepada por dois marcadores, penalti claríssimo, mas o sr. juiz decide que a jogada havia parado no meio campo mesmo sem ter apitado, e não mais acompanhando o lance alega que ficou parado no meio do campo para evitar uma briga.
Após as discussões e reclamações o jogo reinicia, mas não há mais tempo para nada, o resultado final é o empate, oque acaba sendo justo pela produção das duas equipes nos dois tempos, mas não justo pelas oportunidades criadas e desperdiçadas e pela qualidade de jogo do Estouro, que poderia ter vencido o jogo até com certa tranquilidade.
O time do Estouro: Mário, Édson, Gusto, Maicon e Krusty, Kusko, Guilherme, Nêgo e Cleider, Ramon e Chiquinho. Entraram ainda: Augusto Nienow e Tchakinha.
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