Pesquise mais.

Pesquisa personalizada

Estouro em evidência!

Estouro em evidência!
Bar temático do Estouro!

::: Vídeos Tropeiros + assistidos :::

terça-feira, maio 18, 2010

Causos Tropeiros em: "Minha carteira... Minha carteira, cara!!"

"MINHA CARTEIRA... MINHA CARTEIRA, CARA!!"
Protagonista: Tchakinha


Lembrança e narração: Puba


" As festas na casa do Puba sempre eram "diferentes" e sempre tinhamos uma estória para contar depois de cada uma, além de ficarem na história. As festas aconteciam a tarde, a noite e varavam muitas vezes as madrugadas. Uma dessas muitas festas foi numa tarde de domingo (não me perguntem a data, pois ai já seria demais) na casa situada na rua Sapiranga, nº xxx, em Dois Irmãos, residência do Sr. Careca, pai do Puba...hehehe.
Não tinhamos muitas idéias naquele dia, então pensamos em jogar aquele jogo fascinante de cartas chamado dorminhoco. Se a minha memória não me trair estavam lá em casa aquela tarde o TCHAKINHA, protagonista dessa estória, o Tchaka, o Edi, O Ramon, o Ronan, o Vander, acho que a Pati, o Jonas e o Puba (eu).

Começamos a jogar dorminhoco e foi combinado que aquele que perdesse, ou seja, ficasse dorminhoco, teria que virar um copo de ceva bem gelada no final de cada rodada.

OBS: claro que a cerveja não poderia faltar em nenhuma de nossas festas. As vezes era a cachaça ou algo de mesmo valor (ou não) e alto teor alcoólico, pois muitas vezes a grana era curta.

Começado o jogo, o curioso que a cada fim de rodada o TCHAKINHA sempre era o DORMINHOCO, sempre o último a baixar as cartas, que coisa. Até mesmo quando ele não era o dorminhoco, a maioria falava que era ele. O nosso amigo já nem "sabia quando era dia mais", já que estava com a cabeça cheia do teor alcóolico da ceva que estava ingerindo, mas o próprio insistia que a ceva não tinha álcool, frase clássica do Tchakinha.

Depois de várias e várias rodadas de dorminhoco e o Tchakinha ter consumido muitos copos de ceva, o mesmo se entregou ao sofá lá de casa e depois porqueou, situação típica nas festas. No final da tarde resolvemos todos ir jogar futebol de areia lá no campinho do Centro Evangélico. Acordamos o Tchakinha e fomos a pé rumo ao centro. No meio do caminho paramos estrategicamente "para tirar água do joelho" e numa dessas paradas o Tchakinha quase caiu no terreno baldio que na verdade é um buraco depois do Bar do Hélio, na rua Sapiranga (local até onde corri atrás do Everton numa noite fria de inverno quando fazíamos uma festa na casa do Vander...mas essa estória conto numa próxima).
Bem, chegando no Centro Evangélico, nos preparamos para iniciar o jogão de bola na areia contra o time do "Néne" e seus familiares, sendo que o pai do Néne" e o irmão dele tinham um bicudão no pé, que ta loco. O Tchakinha estava sem condições de jogo, já que caia pelas beiradas do campo de tão bêbado que estava e poderia ao invés de chutar a bola, chutar os pneus que serviam como linha lateral. Achamos melhor preservá-lo para o início do jogo e deixá-lo descansando em cima dos pneus. O jogo estava correndo solto e o time do "Néne" era osso duro de roer, mas com o nosso time entrosado e cheio de ceva na cabeça, estávamos fazendo por merecer a vitória (a sorte que não tinha exame anti-doping depois do jogo).

O Edi seguro no gol e fazendo cada ponte (não sei como ele não bateu a cabeça na trave naquele dia) e na linha o restante fazendo um jogo equilibrado e truculento, como sempre. Num determinado momento do jogo, acontece uma coisa inacreditável, todos pararam para ver a cena e ficaram pasmos e estarrecidos com o que viram: aquele rapaz chamado TCHAKINHA dormindo sobre os pneus no campo de areia se levanta bruscamente e solta um grito tão alto e desesperado que faz com que todos que estavam intertidos com o jogo parassem e espontaneamente caísem na gargalhada. A frase que ficou nas mentes da gurizada naquele dia foi o seguinte: "MINHA CARTEIRA, MINHA CARTEIRA CARA, PERDI MINHA CARTEIRA!!"

O Tchakinha havia perdido sua carteira no caminho para o jogo, e somente depois de tirar um longo cochilo sobre os pneus do campinho de areia se deu conta disso. Bem, depois disso, não tínhamos mais cabeça e físico para prosseguir aquele jogo, pois ficamos muito preocupados em achar a carteira do nosso amigo bêbado TCHAKINHA. O resultado não importava mais, já que até o time adversário, do "Néne', lembram, nos ajudou a procurar.

O bom que no final dessa estória, a carteira do Tchakinha foi achada e o porre do mesmo foi curado (um dos muitos)."

É isso tropeiros, essa foi uma das estórias engraçadas ocorridas com alguns dos integrantes do Estouro de Tropa. Tem muitas ainda, é só puxar da memória e escrever.

Grande abraço do contador de estórias Puba.

4 comentários:

  1. Bela lembrança. Esse episódio foi hilário. Até porque faz a gente lembrar dos jogos no campinho de areia né gurizada (Edi, Ramon, Ronan, Jonas, Tchaka, Tchakinha...). Tchakinha, foi mau...hehehe!!! Mas tu é um dos caras da turma que mais estórias tem pra contar. Lembra do Rap do Tchakinha naquele ano na tua casa, época de São João ? Huahuahuahuahauah! Flo tropeiros. Grande abraço. Puba.

    ResponderExcluir
  2. Huahuahuahuahauhauhau.....

    Bahhh Puba.... essa é muito boa também!!!

    "Hãããã prxx, paa... prxx... pa.... Sou o Tchakinha... do... do do primavera!!!!

    Levei um tapão... Huãããã e.... Já era!!!!"

    Hahahahhaha.... essa vai sair nos causos Tropeiros também!!!!

    ResponderExcluir
  3. muito bom, Puba!!!!dorminhoco,Edi goleiro no futebol de areia, time do Néne,hahahahaha....

    ResponderExcluir